- emiliacabral
- 26 de abr. de 2023
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A sessão de hoje focou-se essencialmente nos impactos negativos que os dispositivos móveis nos causam, contribuindo para a nossa vulnerabilidade em diversos campos.
As aplicações e serviços digitais são desenhados para atrair a nossa atenção, de modo a perdermos a capacidade de nos focarmos em algum especÃfico e em profundidade, fazendo com que a distração se torne num hábito e numa preferência do nosso cérebro.
No que respeita à memória, esta influência repercute-se numa sobrecarga de informação, que acaba por se tornar em desinformação.
Relativamente à identidade e auto-imagem, o desafio central dos adolescentes põe-se ao nÃvel da construção da sua identidade, balançando entre a procura da sua individualidade, por um lado, e a sua necessidade de pertença a um grupo, por outro.
Quanto aos impactos na saúde fÃsica e mental, registam-se problemas como ansiedade, irritabilidade, distúrbios do sono e alimentares, declÃnio da atividade fÃsica, entre outros. Esta influência repercute-se mais nas raparigas, destacando-se a solidão, a ansiedade, a depressão, a auto-mutilação e os distúrbios alimentares.
No domÃnio das relações sociais, verifica-se uma opção pelo ecrã, em detrimento da opção de estar presencialmente com os amigos e famÃlia, tendo como consequência a perda de laços e competências sociais - falta de empatia e desconhecimento de regras sociais.

Na sequência desta apresentação teórica, fomos convidados a refletir sobre casos reais, enquadrados no nosso dia a dia pessoal e profissional. Em seguida, individualmente, elencamos situações que se integrassem nas seguintes categorias: vida real, vida online e vida hÃbrida.

Durante a restante tarde, visitámos a Praça de Espanha e a Fonte de Trevi.

